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quinta-feira, 25 de março de 2010

Moda infantil Juvenil


Pulseiras Coloridas: beleza ou perigo?



José Pereira de Alencar*


Temos certeza que o povo brasileiro é por natureza, muito vaidoso. Gosta de se "produzir", perfumar, enfeitar, para sair bem "na fita", não ficar "fora da moda" e mostrar "o que tem" e "a que veio".
Usa não somente roupas, calçados e acessórios (cintos, gravatas, etc.). Sempre que pode extravasa em produtos de beleza e higiene pessoal. Gosta de fazer a diferença, pelos detalhes. Para isto se vale, também de muitos adornos, enfeites (anéis, alianças, colares, brincos, pulseiras...).
Isto é costume ancestral e antropológico nosso. Não é novidade. Só que não apenas mantém a tradição, gosta de inovar e para isto muitas vezes é precisa aderir "à moda" e à abertura às outras culturas.
Assim foi com as tatuagens, piercings, culturas que marcaram épocas, criaram estilos.
A moda do momento é crianças, adolescentes e jovens usarem pulseiras coloridas (amarela, laranja, roxa, rosa, vermelha, azul, verde, preta, dourada, listrada, grená, transparente, marrom).
Moda européia, muito popular em Londres, é sucesso em todo o Brasil, particularmente, nas unidades educacionais (escolas) e demais agrupamentos infanto-juvenis.
Cada cor tem um significado. Será que os pais (que compram a pedido dos filhos) e os que usam sabem realmente as conseqüências desses significados?
Inconscientes do real significado, para muitos, oculto, quem usa pode se tornar presa fácil para o mundo do crime organizado (pedófilos, maníacos, estupradores). Isto porque elas carregam em seus significados (de cada cor) um pedido, uma exigência. Por exemplo, o rapaz/homem que quebrar a pulseira amarela, tem direito a ganhar uns abraços. A roxa um "beijo de língua". E assim, sucessivamente, até o sexo que não se limita a uma relação sexual. Dependendo da cor tem outras exigências, mais profundas e que pode envolver outras pessoas, da família, amigos, etc.
Usar é quase uma imposição em muitos agrupamentos. Quem não usar pode ser excluído do grupo. É um "símbolo de respeito!" Quem usa a cor com significado mais forte, com um desafio e um objetivo mais profundo, é bem mais "respeitado/a" no grupo, porque na hora que alguém quiser satisfazer seus desejos, suas vaidades, já sabe com quem. O caminho é só quebrar a pulseira e moralmente a pessoa vai ter que atender ao pedido. As "inofensivas pulseiras coloridas" são, na verdade, pulseiras do sexo.
Isto não só alimenta a permissividade e promiscuidade. Abre caminhos, oferece vítimas para o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes e a prostituição juvenil. Mas também, carrega em si, a liberdade para a violência e o extermínio de crianças, adolescentes e jovens. Caso alguém reaja ou para esconder o ato, pode ser espancado/a fisicamente, psicologicamente e até ser assassinado/a.
As pulseiras ou uma coleção custa muito pouco financeiramente, mas podem trazer prejuízos grandes, graves e até irreversíveis.
A decisão é de cada um/a. Eu acredito que é preciso tomar cuidado! "É preciso saber viver!".


*Assessor do Setor Juventude – Área do Araripe – Diocese de Petrolina
Agradecimentos a Cícero Claudvan Leal, nosso Articulador Diocesano do Setor Juventude, pela sugestão do tema que foi debatido por nós no Chat da PJ Nacional via MSN, onde, vimos a gravidade do problema, o desconhecimento das lideranças e assessorias e o nível de cobertura da imprensa.

terça-feira, 23 de março de 2010

Jornada Mundial da Juventude 2011


Mensagem do papa Bento XVI para a 25ª Jornada Mundial da Juventude
“Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?” (Mc 10, 17)

Queridos amigos,

Celebra-se este ano o 25º aniversário de instituição da Jornada Mundial da Juventude, desejada pelo Venerável João Paulo II como encontro anual dos jovens crentes do mundo inteiro. Foi uma iniciativa profética que deu frutos abundantes, permitindo às novas gerações cristãs encontrar-se, pôr-se à escuta da Palavra de Deus, descobrir a beleza da Igreja e viver experiências fortes de fé que levaram muitos à decisão de doar-se totalmente a Cristo.
Esta XXV Jornada representa uma etapa rumo ao próximo Encontro Mundial dos Jovens, que terá lugar no mês de Agosto de 2011 em Madrid, onde espero sejais numerosos a viver este evento de graça.
Para nos prepararmos para tal celebração, gostaria de vos propor algumas reflexões sobre o tema deste ano: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?» (Mc 10, 17), tirado do episódio evangélico do encontro de Jesus com o jovem rico; um tema abordado já em 1985 pelo Papa João Paulo II numa belíssima Carta, a primeira dirigida aos jovens.

1. Jesus encontra um jovem
«Quando saía [Jesus], para se pôr a caminho – narra o Evangelho de São Marcos – aproximou-se dele um homem a correr e, ajoelhando-se, perguntou: “Bom mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?”. Jesus disse-lhe: “Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão só Deus. Sabes os mandamentos: não matarás, não adulterarás, não roubarás, não levantarás falso testemunho, não defraudarás, honrarás teu pai e tua mãe”. Ele respondeu-lhe: “Mestre, tenho guardado tudo isto desde a minha juventude”. Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele, e respondeu-lhe: “Falta-te apenas uma coisa: vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois, vem e segue-me!”. Mas, ao ouvir tais palavras, anuviou-se-lhe o semblante e retirou-se pesaroso, pois tinha grande fortuna» (Mc 10, 17-22).
Esta narração exprime de maneira eficaz a grande atenção de Jesus pelos jovens, por vós, pelas vossas expectativas, pelas vossas esperanças, e mostra como é grande o seu desejo de vos encontrar pessoalmente e entrar em diálogo com cada um de vós. Com efeito, Cristo interrompe o seu caminho para responder ao pedido do seu interlocutor, manifestando plena disponibilidade àquele jovem, que é impelido por um ardente desejo de falar com o «Bom Mestre», para aprender dele a percorrer o caminho da vida. Com este trecho evangélico, o meu Predecessor queria exortar cada um de vós a «desenvolver o próprio diálogo com Cristo – um diálogo que é de importância fundamental e essencial para um jovem» (Carta aos jovens, n. 2).

2. Jesus fitou-o e sentiu afeição por ele
Na narração evangélica, São Marcos sublinha como «Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele» (Mc 10, 21). No olhar do Senhor, está o coração deste encontro muito especial e de toda a experiência cristã. Com efeito, o cristianismo não é primariamente uma moral, mas experiência de Jesus Cristo, que nos ama pessoalmente, jovens ou idosos, pobres ou ricos; ama-nos mesmo quando lhe voltamos as costas.
Comentando a cena, o Papa João Paulo II acrescentava, dirigindo-se a vós, jovens: «Faço votos por que experimenteis um olhar assim! Faço votos por que experimenteis a verdade de que Ele, Cristo, vos fixa com amor» (Carta aos jovens, n. 7). Um amor, que se manifestou na Cruz de maneira tão plena e total, que São Paulo escreve maravilhado: «Amou-me e entregou-se por mim» (Gl 2, 20). «A consciência de que o Pai nos amou desde sempre no seu Filho, de que Cristo ama cada um e sempre – escreve ainda o Papa João Paulo II – torna-se um ponto de apoio firme para toda a nossa existência humana» (Carta aos jovens, n. 7) e permite-nos superar todas as provas: a descoberta dos nossos pecados, o sofrimento, o desânimo.
Neste amor, encontra-se a fonte de toda a vida cristã e a razão fundamental da evangelização: se verdadeiramente encontramos Jesus, não podemos deixar de o testemunhar àqueles que ainda não se cruzaram com o seu olhar.

3. A descoberta do projeto de vida
No jovem do Evangelho, podemos vislumbrar uma condição muito semelhante à de cada um de vós. Também vós sois ricos de qualidades, energias, sonhos, esperanças: recursos que possuís em abundância! A vossa própria idade constitui uma grande riqueza não apenas para vós, mas também para os outros, para a Igreja e para o mundo.
O jovem rico pergunta a Jesus: «Que devo fazer?» A estação da vida em que vos encontrais é tempo de descoberta: dos dons que Deus vos concedeu e das vossas responsabilidades. É, igualmente, tempo de opções fundamentais para construir o vosso projeto de vida. Por outras palavras, é o momento de vos interrogardes sobre o sentido autêntico da existência, perguntando a vós mesmos: «Estou satisfeito com a minha vida? Ou falta-me ainda qualquer coisa»?
Como o jovem do Evangelho, talvez vós vivais também situações de instabilidade, de perturbação ou de sofrimento, que vos levam a aspirar a uma vida não medíocre e a perguntar-vos: em que consiste uma vida bem sucedida? Que devo fazer? Qual poderia ser o meu projeto de vida? «Que devo fazer a fim de que a minha vida tenha pleno valor e pleno sentido?» (Ibid., n. 3).
Não tenhais medo de enfrentar estas perguntas! Longe de vos acabrunhar, elas exprimem as grandes aspirações, que estão presentes no vosso coração. Portanto, devem ser ouvidas. Esperam respostas não superficiais, mas capazes de satisfazer as vossas autênticas expectativas de vida e felicidade.
Para descobrir o projeto de vida que vos pode tornar plenamente felizes, colocai-vos à escuta de Deus, que tem um desígnio de amor sobre cada um de vós. Com confiança, perguntai-lhe: «Senhor, qual é o teu desígnio de Criador e Pai sobre a minha vida? Qual é a tua vontade? Desejo cumpri-la». Estai certos de que vos responderá. Não tenhais medo da sua resposta! «Deus é maior que os nossos corações e conhece tudo» (1 Jo 3, 20)!

4. Vem e segue-me!
Jesus convida o jovem rico a ir mais além da satisfação das suas aspirações e dos seus projeto pessoais, dizendo-lhe: «Vem e segue-me!». A vocação cristã deriva de uma proposta de amor do Senhor e só pode realizar-se graças a uma resposta de amor: «Jesus convida os seus discípulos ao dom total da sua vida, sem cálculos nem vantagens humanas, com uma confiança sem reservas em Deus. Os santos acolhem este convite exigente e, com docilidade humilde, põe-se a seguir Cristo crucificado e ressuscitado. A sua perfeição na lógica da fé, às vezes humanamente incompreensível, consiste em nunca se colocarem a si mesmos no centro, mas decidirem ir contra a corrente, vivendo segundo o Evangelho» (Bento XVI, «Homilia por ocasião das canonizações», in L'Osservatore Romano, 12-13/X/2009, pág. 6).
A exemplo de muitos discípulos de Cristo, acolhei também vós, queridos amigos, com alegria o convite a seguir Jesus, para viverdes intensa e fecundamente neste mundo. Com efeito, mediante o Batismo, Ele chama cada um a segui-lo com ações concretas, a amá-lo sobre todas as coisas e a servi-lo nos irmãos. Infelizmente, o jovem rico não acolheu o convite de Jesus e retirou-se pesaroso. Não encontrara coragem para se desapegar dos bens materiais a fim de possuir o bem maior proposto por Jesus.
A tristeza do jovem rico do Evangelho é aquela que nasce no coração de cada um, quando não tem a coragem de seguir Cristo, de fazer a escolha justa. Mas nunca é tarde demais para lhe responder!
Jesus nunca se cansa de estender o seu olhar de amor sobre nós, chamando-nos a ser seus discípulos; a alguns, porém, Ele propõe uma opção mais radical. Neste Ano Sacerdotal, gostaria de exortar os jovens e adolescentes a estarem atentos para ver se o Senhor os convida a um dom maior, no caminho do sacerdócio ministerial, e a tornarem-se disponíveis para acolher com generosidade e entusiasmo este sinal de predileção especial, empreendendo, com a ajuda de um sacerdote, do diretor espiritual, o necessário caminho de discernimento. Depois, não tenhais medo, queridos jovens e queridas jovens, se o Senhor vos chamar à vida religiosa, monástica, missionária ou de especial consagração: Ele sabe dar alegria profunda a quem responde com coragem.
E, a quantos sentem a vocação ao matrimônio, convido a acolhê-la com fé, comprometendo-se a lançar bases sólidas para viver um amor grande, fiel e aberto ao dom da vida, que é riqueza e graça para a sociedade e para a Igreja.

5. Orientados para a vida eterna
«Que devo fazer para alcançar a vida eterna?»: esta pergunta do jovem do Evangelho parece distante das preocupações de muitos jovens contemporâneos; porventura, como observava o meu Predecessor, «não somos nós a geração cujo horizonte da existência está completamente preenchido pelo mundo e pelo progresso temporal?» (Carta aos jovens, n. 5). Mas a questão acerca da «vida eterna» impõe-se em momentos particularmente dolorosos da existência, como quando sofremos a perda de uma pessoa querida ou experimentamos o insucesso.
Mas o que é a «vida eterna», de que fala o jovem rico? Jesus no-lo explica quando, dirigindo-se aos seus discípulos, afirma: «Ei de ver-vos de novo; e o vosso coração alegrar-se-á e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16, 22). São palavras que indicam uma proposta sublime de felicidade sem fim: a alegria de sermos cumulados pelo amor divino para sempre.
O interrogar-se sobre o futuro definitivo que nos espera dá sentido pleno à existência, porque orienta o projeto de vida não para horizontes limitados e passageiros mas amplos e profundos, que levam a amar o mundo, tão amado pelo próprio Deus, a dedicar-se ao seu desenvolvimento, mas sempre com a liberdade e a alegria que nascem da fé e da esperança. São horizontes que nos ajudam a não absolutizar as realidades terrenas, sentindo que Deus nos prepara um bem maior, e a repetir com Santo Agostinho: «Desejemos juntos a pátria celeste, suspiremos pela pátria celeste, sintamo-nos peregrinos aqui na terra» (Comentário ao Evangelho de São João, Homilia 35, 9). Com o olhar fixo na vida eterna, o Beato Pier Giorgio Frassati – falecido em 1925, com a idade de 24 anos – dizia: «Quero viver; não ir vivendo!» e, numa fotografia a escalar uma montanha que enviou a um amigo, escrevera: «Rumo ao alto!», aludindo à perfeição cristã mas também à vida eterna.
Queridos jovens, exorto-vos a não esquecer esta perspectiva no vosso projeto de vida: somos chamados à eternidade. Deus criou-nos para estar com Ele, para sempre. Aquela ajudar-vos-á a dar um sentido pleno às vossas decisões e a dar qualidade à vossa existência.

6. Os mandamentos, caminho do amor autêntico
Jesus recorda ao jovem rico os dez mandamentos como condições necessárias para «alcançar a vida eterna». Constituem pontos de referência essenciais para viver no amor, para distinguir claramente o bem do mal e construir um projeto de vida sólido e duradouro. Também a vós, Jesus pergunta se conheceis os mandamentos, preocupando-vos em formar a vossa consciência segundo a lei divina, e se os pondes em prática.
Sem dúvida, trata-se de perguntas contra a corrente em relação à mentalidade contemporânea, que propõe uma liberdade desligada de valores, de regras, de normas objetivas, e convida a não colocar limites aos desejos do momento. Mas este tipo de proposta, em vez de conduzir à verdadeira liberdade, leva o homem a tornar-se escravo de si mesmo, dos seus desejos imediatos, de ídolos como o poder, o dinheiro, o prazer desenfreado e as seduções do mundo, tornando-o incapaz de seguir a sua vocação natural ao amor.
Deus dá-nos os mandamentos, porque nos quer educar para a verdadeira liberdade, porque quer construir conosco um Reino de amor, de justiça e de paz. Ouvi-los e pô-los em prática não significa alienar-se, mas encontrar o caminho da liberdade e do amor autênticos, porque os mandamentos não limitam a felicidade, mas indicam o modo como encontrá-la. No início do diálogo com o jovem rico, Jesus recorda que a lei dada por Deus é boa, porque «Deus é bom».

7. Temos necessidade de vós
Quem vive hoje a condição juvenil encontra-se a enfrentar muitos problemas resultantes do desemprego, da falta de referências ideais certas e de perspectivas concretas para o futuro. Às vezes pode-se ficar com a impressão de impotência diante das crises e derivas atuais. Apesar das dificuldades, não vos deixeis desencorajar nem renuncieis aos vossos sonhos! Pelo contrário, cultivai no coração desejos grandes de fraternidade, de justiça e de paz. O futuro está nas mãos de quem souber procurar e encontrar razões fortes de vida e de esperança. Se quiserdes, o futuro está nas vossas mãos, porque os dons e as riquezas que o Senhor guardou no coração de cada um de vós, plasmados pelo encontro com Cristo, podem dar esperança autêntica ao mundo! É a fé no seu amor que, tornando-vos fortes e generosos, vos dará a coragem de enfrentar com serenidade o caminho da vida e assumir as responsabilidades familiares e profissionais. Comprometei-vos a construir o vosso futuro através de percursos sérios de formação pessoal e de estudo, para servir o bem comum de maneira competente e generosa.
Na recente Carta Encíclica sobre o desenvolvimento humano integral, Caritas in veritate, enumerei alguns dos grandes desafios atuais que são urgentes e essenciais para a vida deste mundo: a utilização dos recursos da terra e o respeito pela ecologia, a justa repartição dos bens e o controle dos mecanismos financeiros, a solidariedade com os países pobres no âmbito da família humana, a luta contra a fome no mundo, a promoção da dignidade do trabalho humano, o serviço à cultura da vida, a construção da paz entre os povos, o diálogo inter-religioso, o bom uso dos meios de comunicação social.
São desafios a que sois chamados a responder para construir um mundo mais justo e fraterno. São desafios que requerem um projeto de vida exigente e apaixonante, no qual investir toda a vossa riqueza, segundo o desígnio que Deus tem para cada um de vós. Não se trata de realizar gestos heróicos ou extraordinários, mas de agir fazendo frutificar os próprios talentos e possibilidades, comprometendo-se a progredir constantemente na fé e no amor.
Neste Ano Sacerdotal, convido-vos a conhecer a vida dos santos, em particular a dos santos sacerdotes. Vereis que Deus os guiou, tendo encontrado o seu caminho dia após dia precisamente na fé, na esperança e no amor. Cristo chama cada um de vós a comprometer-se com Ele e a assumir as próprias responsabilidades para construir a civilização do amor. Se seguirdes a sua Palavra, também o vosso caminho se iluminará e vos conduzirá rumo a metas elevadas, que dão alegria e sentido pleno à vida.
Que a Virgem Maria, Mãe da Igreja, vos acompanhe com a sua proteção. Asseguro-vos uma lembrança particular na minha oração e, com grande afeto, vos abençôo.

BENEDICTUS PP. XVI

Direitos da Juventude Brasileira

Conjuve diz que aprovação da PEC da Juventude está próxima

Tatiana Félix *

Adital - A juventude brasileira está a um passo de ser efetivamente beneficiada pelo Governo, com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 42/08, a PEC da Juventude. A proposta de autoria do deputado Sandes Júnior (PP-GO) está tramitando no Plenário do Senado desde junho do ano passado e sofre pressão de entidades e dos jovens para que seja aprovada.
"Nunca estivemos tão perto da aprovação da PEC da Juventude", disse Danilo Moreira, presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve). Ele informou ainda que, além da PEC, outras duas propostas aguardam aprovação: o Plano Nacional e o Estatuto da Juventude. "O Plano Nacional está na Câmara dos Deputados, para ir depois ao Senado também", explicou. Segundo ele, o Estatuto é que ainda deve demorar um pouco para ser aprovado.
A aprovação desses projetos representa o marco legal em políticas públicas voltadas para a juventude. Danilo ressaltou que a regulamentação desta matéria significa o fortalecimento das políticas públicas de juventude como um compromisso do Estado brasileiro, não apenas de governantes. "A gente ganha muito com isso", afirmou.
"O que muda é que os governantes passarão a ter um maior compromisso, uma obrigação maior em investir em políticas para os jovens, porque o que temos hoje depende da sensibilidade de cada governante", enfatizou.
A PEC da Juventude regulamenta a proteção dos direitos econômicos, sociais e culturais da juventude brasileira, inserindo o termo "jovem" no Capítulo VII da Constituição Federal, que trata dos Direitos e Garantias Fundamentais, a exemplo do que já acontece com a infância, adolescentes e idosos.
O presidente do Conjuve ressaltou ainda que até 2005 não existiam políticas no país voltadas para os jovens. Somente a partir da criação da Secretaria Nacional de Juventude, em 2005, foi que começaram a surgir mais projetos e programas que beneficiam a juventude brasileira. "A aprovação dessas propostas cria condição para que os programas existentes sejam ampliados", reforçou Danilo.

terça-feira, 9 de março de 2010

Carta Final


I ENCONTRO DO SETOR JUVENTUDE DA PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA DE PERNAMBUCO
Tema: "Os Desafios da Juventude no Mundo Contemporâneo"
Petrolina, 05 a 07 de março de 2010
CARTA FINAL
Aos Bispos, Padres, Religiosos e Religiosas, Leigos e Leigas – Coordenadores/as, Articuladores/as, Assessores/as de Pastorais das Juventudes, Grupos, Movimentos, Organizações e Expressões Juvenis das (Arqui) Dioceses de Olinda e Recife, Nazaré, Palmares, Caruaru, Garanhuns, Pesqueira, Afogados da Ingazeira, Floresta e Petrolina.
1. Somos 48 participantes (20 mulheres e 28 homens) advindos das (Arqui) Dioceses de Olinda e Recife, Caruaru, Floresta, Nazaré, Palmares e Petrolina. Acompanhados e assessorados pelos padres: Izidorio (Petrolina), Luciano (Floresta), João (Nazaré), Tadeu (Palmares) e o Candidato ao Diaconato Permanente Jaime Bomfim (Olinda e Recife). Em Petrolina, no Centro Pastoral Monte Carmelo, aos pés da Virgem Maria, nesta Diocese, venerada sob o título de Rainha dos Anjos, bebendo das águas calmas do Velho Chico, agredido em seu leito pela ambição e irresponsabilidade humana, acolhidos/as por Dom Paulo, Bispo de Petrolina, nos reunimos – jovens, articuladores/as e assessores/as – para tornar realidade o I Encontro do Setor Juventude da Província Eclesiástica de Pernambuco.
2. Embalados pelo tema “Os Desafios da Juventude no Mundo Contemporâneo”, unimos mística, oração, estudo e lazer cultural. Depois de uma análise de conjuntura da juventude, fizemos um raio “x” da realidade juvenil de cada Diocese, apontando avanços e desafios e partimos para apontar pistas de ação para o fortalecimento do trabalho com as juventudes em todo o território de Pernambuco.
3. Escolhemos Padre João (Diocese de Nazaré), Bruna Rafaella (Arquidiocese de Olinda e Recife) e Cícero Claudvan (Diocese de Petrolina) para comporem uma equipe de articulação do Setor Juventude da Província Eclesiástica de Pernambuco.
4. Agendamos o II Encontro para os dias 01, 02 e 03 de abril de 2011 em Olinda e Recife.
5. Animados pela fé em Jesus Cristo, e entusiasmados/as com a visita da Equipe do Serviço de Animação Vocacional Missionário – SAVM, parceiro do Setor Juventude da Diocese de Petrolina, queremos ser discípulos/as missionários/as para que n’Ele nossas juventudes tenham vida.
6. Agradecidos/as pela provocante visita-surpresa de Padre Sávio – Assessor Nacional do Setor Juventude da CNBB, partimos de volta às nossas bases com o desafio de fortalecer a articulação, formação e animação do Setor Juventude não somente de nossas Dioceses, mas de toda a Província Eclesiástica de Pernambuco e dar visibilidade à Campanha Nacional Contra Violência e o Extermínio de Jovens.
7. Imploramos as bênçãos de Deus Pai, Filho e Espírito Santo para que possamos tornar realidade o que agora idealizamos.
Petrolina, 07 de março de 2010