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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

ONU lança Ano Internacional da Juventude


O Ano Internacional da Juventude foi lançado no ultimo dia 12/10 na Assembleia Geral da ONU com um eclético evento que inclui palestras, apresentações musicais, vídeos e poesia. O Secretário-Geral, Ban Ki-moon, participou da cerimônia de lançamento do Ano que começa no dia 12 de agosto de 2010 e acaba em 11 de agosto 2011, sob o tema Diálogo e Entendimento Mútuo. A iniciativa tem por objetivo promover os ideais da paz, do respeito pelos direitos humanos e solidariedade entre gerações, culturas, religiões e civilizações.

ano internacional da juventude Em sua mensagem, o Secretário-Geral disse que “em um mundo em que os diferentes povos e tradições estão cada vez mais próximos, com contatos cada vez mais frequentes, é crucial que os jovens aprendam a ouvir atentamente, interajam com os outros, aceitem opiniões divergentes e sejam capazes de resolver conflitos”. Ele também pediu para reforçar os esforços “para incluir os jovens nas políticas, programas e processos de decisão que beneficiam o seu futuro e nosso”.

O Subsecretário-Geral para Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, Sha Zukang, vai entregar uma declaração sobre os compromissos do Sistema das Nações Unidas através da Rede Interagencial da ONU para o Desenvolvimento da Juventude. Por sua vez, a Diretora-Executiva do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Thoraya Obaid, vai entregar uma declaração conjunta dos chefes dos organismos das Nações Unidas que demonstra o apoio do Sistema ONU para resolver os problemas da juventude. Na ocasião, a Diretora do Escritório em Nova York da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Jane Stewart, lançará a publicação “Tendências Mundiais do Emprego para a Juventude.”

2010: Vida em primeiro lugar: Onde estão nossos direitos? Vamos às ruas para construir um projeto popular


O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.

O Grito dos Excluídos, como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos:

* Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;
* Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;
* Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.

O Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.

As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos – e se estendem por todo o território nacional.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

2010: o ano do Discernimento Etapa do Projeto de Revitalização da PJ Latino-Americana


Em comunhão com a Grande Missão Latino Americana, impulsionada pela Conferência Episcopal de Aparecida/Brasil, a Pastoral da Juventude Latino-Americana organizou um projeto de 4 anos com o objetivo de participar de modo ativo na tarefa confiada à Igreja do Continente.


Em 2010 o projeto está centrado na etapa do DISCERNIMENTO. O chão deste exercício de discernir é sempre a realidade – a vida dos/as jovens – continuamos dois movimentos anteriores – Encantar e Escutar – acrescentamos o movimento de discernir.

Esse movimento culmina com o III Congresso Latino Americano em setembro de 2010, na Venezuela.

Neste movimento teremos a retomada do caminho, o Projeto de Revitalização da PJ: A vida dos/as jovens, o relato da Escuta que aconteceu no XVI Encontro Latino Americano em Cochabamba/Bolívia, em outubro de 2009 que nos ajudará a retomar o processo ou ainda, articular as nossas ações de evangelização da juventude.

O programa desta etapa está descrito no Roteiro Discernir que nos indicam o caminho a ser percorrido neste ano. Esta etapa encerra com o III Congresso Latino Americana da PJ para a preparação do mesmo temo o hino e a oração. Também estará disponível uma página web www.pjlatinoamericana.com com uma sequência materiais para nos apoiar no aprofundamento. Um texto do Pe. Hilário Dick, Brasil sobre a etapa do discernir, outro texto de Carlos Mesters e Francisco Orofino, Brasil Jesus Formando e Formador que foi apresentado na 3ª semana da catequese/CNBB e o instrumento de estudo sobre o documento de Aparecida do Padre Alexis, secretário executivo do CELAM.

A preparação e a vivência serão motivadas por uma temática mês a mês. Temos até o III Congresso 8 (oito) meses. Este tempo de interação entre os jovens e adultos – coordenações e assessorias, onde leigos/as, religiosos/as, presbíteros e bispos envolvidos na missão e nos trabalhos de evangelização da juventude são convocados/as a entrar nesta ciranda.

O Congresso é um dos momentos mais chaves do caminho de Revitalização da PJ do Continente. Por isto, exige uma preparação cuidadosa tanto dos/as delegados/as, como de todas as Pastorais de Juventude e grupos convidados a participar do evento.

Participar do III Congresso de modo virtual, escutar as histórias dos/as jovens, fazer fotos para compor um grande painel é uma das tarefas, assim, como o encontro dos grupos de jovens, enviar suas idéias, para fazer parte de um grande tecido de várias cores.

O mês de janeiro, o Brasil tem a tarefa de mobilizar o continente, para o tema “Os diferentes rostos das culturas juvenil na AL e no Caribe” e para o exercício da leitura orante da Bíblia os textos 1 Re 3:3-14 e Lc 1,26-38.
fonte: CAJU- Casa da Juventude
http://www.casadajuventude.org.br/index.php?option=content&task=view&id=2744&Itemid=2

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Facebook da Jornada Mundial da Juventude 2011 pode ser acessado em 18 idiomas


Já está no ar o facebook da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em 18 idiomas. A página, que antes podia ser acessada em chinês, francês, espanhol português e outras línguas, agora teve acrescentada às suas opções o vietnamita, o croata, o maltês e o japonês.

Como explicou à Rádio Vaticana a responsável pela "comunnity manager" (gerência da comunidade) da JMJ 2011, Cristina del Campo, o objetivo de adicionar novos idiomas é fazer com que a mensagem do evento chegue a todos os jovens e não somente àqueles que falam e entendem as línguas mais conhecidas. Aliás, segundo Cristina, a ampliação da página da JMJ se deve ao interesse dos jovens de línguas minoritárias informar seus conterrâneos em seus próprios idiomas.

Para saber mais informações sobre a JMJ de Madri 2011, em língua portuguesa, acesse o site: http://www.facebook.com/jornadamundialdajuventude

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pesquisa Quer Saber dos Jovens a Sua Relação Com as Crenças e a Cultura Moderna


O Setor Universidades, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), juntamente com a Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC), desenvolvem uma pesquisa de aspectos culturais e crenças da juventude brasileira.
No link abaixo, o interessado terá acesso a um questionário especialmente elaborado para obter seu posicionamento a respeito de temas relacionados a aspectos culturais e crenças na atualidade.
“Sua contribuição nos ajudará a avaliar e qualificar a ação junto aos jovens e a promover projetos de estudos e publicações sobre a temática. O anonimato e a confidencialidade da pesquisa serão plenamente garantidos”, afirmou o coordenador nacional da Pastoral da Universidade pela ANEC, irmão Adriano Brollo.
Segundo os organizadores do questionário, a finalidade principal deste levantamento de dados consiste em dispor um conjunto de dados sobre aspectos culturais e de crenças da juventude do Brasil, com análises possíveis, úteis para o aperfeiçoamento, direto ou indireto, de iniciativas junto as juventudes.
O período de aplicação da pesquisa será de junho a outubro. Após esse período acontecerá a compilação e análise dos resultados, contando com o suporte técnico do Prof. Paulo Nogas (Professor de Estatística e Análise de Dados da Escola de Negócios da PUCPR).

Para preencher o questionário acesse o link abaixo:
http://pucpr.qualtrics.com/SE/?SID=SV_b7bDbtJTZomH6Vm

Fonte: http://cnbb.org.br/site/universidades/4359-pesquisa-que-saber-dos-jovens-a-sua-relacao-com-as-crencas-e-a-cultura-moderna

terça-feira, 3 de agosto de 2010

2010: A Juventude e os Negros São as Maiores Vítimas de Homicídios no Brasil

Um estudo realizado pelo Instituto Sangari, apontou queda no índice de assassinatos entre 1997 e 2007 no Brasil. No entanto, mais de 500 mil pessoas foram vítimas desse tipo de crime no País na década analisada, de acordo com o Mapa da Violência 2010: Anatomia dos Homicídios no Brasil.
O que mais preocupa, segundo alerta o levantamento, é a crescente incidência de mortes violentas entre jovens de 15 a 24 anos. Em 2007, apenas 18,6% da população brasileira se situava nessa faixa etária, que, em contrapartida, concentrou 36,6% dos homicídios registrados naquele ano.

Se a taxa de homicídios entre os não jovens apresentou tendência de declínio entre 1980 e 2007, passando de 21,1 para 19,8 em cada 100 mil habitantes, movimento contrário foi observado entre a juventude. O índice de assassinatos entre a população de 15 a 24 anos, que era de 30 em cada 100 mil jovens, em 1980, saltou para 50,1 em 2007.

Segundo o Mapa da Violência 2010, quase metade dos homicídios está relacionada à concentração de renda e são os jovens os mais afetados pelos efeitos deste indicador.

O estudo observou ainda que esses elevados níveis de violência homicida colocaram o Brasil bem à frente de países que enfrentaram conflitos armados na década de 1997 a 2007. O Mapa da Violência 2010 rebate a tese da violência juvenil como fenômeno mundial, atestando que os índices de vitimização juvenil no Brasil são "anormalmente" elevados dentro do contexto internacional.

De acordo com o estudo: "Morrem, aqui (no Brasil), por homicídio, proporcionalmente, 2,6 jovens para cada não jovem, índice pouco comum no mundo. Metade dos 79 países analisados não parece apresentar tais problemas de violência em sua juventude: ou porque morre, proporcionalmente, a mesma quantidade de jovens que não jovens, ou porque morrem menos jovens que pessoas fora dessa faixa etária".

Negros
A edição 2010 do Mapa da Violência apontou ainda o avanço das mortes violentas sobre a população negra. Enquanto houve redução de 18.852 para 14.308 - queda de 24,1% - dos homicídios entre os brancos no período de 2002 a 2007, entre os negros o número de vítimas subiu de 26.915 para 30.193 - crescimento de 12,2% - nestes cinco anos.

Em 2002, considerando as magnitudes populacionais, morriam proporcionalmente 45,8% mais negros que brancos. Em 2004 essa proporção eleva-se para 73,1%, para, em 2007, chegar à casa de 107,6%.

Interior
A distribuição espacial desses homicídios também experimentou mudanças ao longo da década descrita. De acordo com essa última edição do estudo, as taxas de assassinatos nas capitais caíram de 45,7 por 100 mil habitantes, em 1997, para 36,6 em 2007. Em compensação, no mesmo período, as ocorrências em municípios do interior subiram de 13,5 para 18,5.

Descrito como "interiorização da violência", o fenômeno não significa que os registros de homicídios no interior dos Estados sejam maiores que os dos grandes centros urbanos. Demonstra, entretanto, um movimento de expansão naquelas localidades.